ENTREVISTA COLUNA BLUES ROCK

Castiga! Um papo sobre Zappa com Marco Antonio Gonçalves

Ugo Medeiros

Frank Zappa foi um punk antes de existir o punk, um anarquista que fugia dos clichês. Atirava para todos os lados, poucos foram poupados de suas letras carregadas do mais ácido sarcasmo. Um maestro, compositor e músico além de seu tempo, e provavelmente de outra galáxia. Um gênio, diferente de tudo que já se escutara até então e inalcançável por outros grandes que ainda virão.  

Escutar a vasta obra Zappatista requer cuidado, preparo, paciência e discernimento. Há momentos em que o non-sense domina e um clima, os instrumentos, tudo aquilo,  soam meio “idiotas”. Chocam o ouvinte. Passada a vontade instintiva de pausar, aos poucos, percebe-se que o “idiota” era o ouvinte por nunca compreender o óbvio que aquele barbudo anunciava. A porra toda está tão errada que apenas bancando um idiota, desde o diálogo com uma montanha, conversando com uma tal “Susan Cream Cheese” ou sacaneando um disco dos Beatles, para tirar o ser humano médio e limitado da inércia mental.  E ao final, claro, Zappa fazia questão de ainda dar a descarga.

Frank Zappa é foda. Tocou rock mas não suportava a onda hippie, cresceu com os discos de John Coltrane e explorou as possibilidades jazzísticas, gostava do blues mas nunca escondeu o amor por sonoridades eletrônicas, flertou com o progressivo. Um sujeito complicado. E para entender a carreira dele, Marco Antonio Gonçalves, um dos maiores especialistas sobre o músico. Detentor de uma invejável coleção de vinil e editor do Sinister Salad Musikal, Marco é uma enciclopédia da música. É uma grande honra para o Coluna Blues Rock uma entrevista com esse estudioso tão gente boa!

Ugo Medeiros – Marco, você é uma enciclopédia da música. Sério, a ciência tem que abrir a sua cabeça para estudá-la (rs). Como começou a relação com a música? Quais foram as primeiras coisas que você escutou?

Marco Antonio Gonçalves – Olá, Ugo e leitores da Coluna Blues Rock. Primeiro, obrigado pelo convite e parabéns pelo conteúdo do site, sempre com ótimas entrevistas e matérias. Segundo, que não sou essa enciclopédia ambulante, não. Ainda mais eu, um bolha caquético rastejante que mal lembra o que fez ontem. Bom, a verdade é que a música sempre esteve presente na minha vida, desde os tempos de infância quando escutava aqueles compactos coloridos contendo histórias infantis, passando pelas madrugadas insones onde gravava fitas k7 garimpando as rádios, e também pelos discos de familiares e amigos que, eventualmente, caiam nas minhas mãos, me instigando de certa forma ao colecionismo. Nessas, escutei muito Roberto Carlos, Raul Seixas, música brasileira e rock clássico em geral. Também já vinha me alimentando da black music com Earth, Wind & Fire, Kool and the Gang, Stevie Wonder e Michael Jackson. Depois, em meados dos anos 80, os horizontes foram se abrindo: veio o pessoal da Vanguarda Paulista, os “malditos benditos” Jards Macalé, Tom Zé e Walter Franco e claro, muito Zappa. Comecei a vasculhar o universo do jazz, blues, rock progressivo, rock sul-americano, as obscuridades musicais e tudo mais, fazendo com que o meu interesse por música aumentasse a cada novo som descoberto. Hoje, sou este bolha sinistro errante, dependente musical.

UM – Você tem uma coleção monstruosa, sobretudo de vinil. São quantos ao certo? É frescura de colecionador ou o som do vinil realmente é melhor que o CD?

MA – Coleciono discos desde os anos 80. Hoje a minha coleção possui cerca de 6 mil LPs e 1800 CDs, divididos em música brasileira, jazz, blues, soul, funk, rock e outros gêneros. Gosto dos CDs, mas o vinil é sagrado. Agradeço muito à chegada dos CDs, pois sem eles não teria comprado lotes de LPs no começo dos anos 90, numa época onde o vinil era visto pela maioria dos batráquios como um artigo ultrapassado, em vias de extinção. Lembro de pessoas chegando aos sebos com o porta-malas dos carros lotados de discos, trocando coleções completas por 3 ou 4 CDs. Incrível! O fato é que o vinil tem a minha predileção justamente por todo o ritual que cerca a sua audição, desde o charme do acetato rodando no prato, passando pelas belas capas e encartes em dimensões maiores, os graves, os agudos, os timbres mais orgânicos nas gravações, e também por todo o contexto histórico que cada obra representa. Tudo se completa. Bom, eu sou suspeito para falar das qualidades do vinil, mas é minha mídia predileta, sem dúvida alguma.

UM – Por falar em coleção, voce se lembra qual foi o primeiro vinil que comprou? E qual foi a mais recente aquisição?

MA – Sempre me fazem esta pergunta, mas eu não tenho certeza absoluta. Arrisco dizer que foi uma coletânea do Raul Seixas, de 1981. A mais recente aquisição foi um lotezinho com os 7 primeiros álbuns do Pappo’s Blues reeditados. Para quem não sabe, nos anos 80, encontrei numa loja da Galeria do Rock os 6 primeiros álbuns do Pappo’s sorrindo para mim. Não os levei para casa porque já estava com os bolsos furados, com várias sacolas repletas de LPs nas mãos. Na semana seguinte, resolvi voltar ao local para arrematá-los, mas eles já haviam sido vendidos. Depois dessa, anos de garimpo se sucederam sem que eu encontrasse outros elepês do guitar hero argentino. Recentemente, topei com os originais novamente, mas com preços de outro planeta. Este ano os hermanos relançaram estas belezinhas, e as encomendei, sem pestanejar. Não desisti das primeiras edições, mas já posso dizer que é o fim da maldição de Pappo Napolitano de La Paternal.

UM – Você tem alguma história de algum vinil no qual você tenha passado um sufoco, por alguma “missão”, para achar/comprar?

MA – Não me lembro de uma missão específica, mas o que rola direto é aquela sensação inexplicável de quando você encontra um disco que procurava há anos, perdido nas prateleiras empoeiradas dos sebos da vida. Não tem preço! Muitos originais raros foram conquistados ao longo de décadas de buscas. Encontrar um Raulzito e Os Panteras, os Racionais do Tim Maia, Gerson Combo & A Turma do Soul ou um Dom Salvador & Abolição no garimpo, sujando os dedos, por um bom preço, já é uma missão heróica. Na última década – com o garimpo via internet e redes sociais a milhão – a missão tem sido fugir dos altos preços praticados pelos vendedores. Confesso que, nesse período, sucumbi às tentações vinílicas e acabei pagando uma graninha a mais em algumas raridades, entre elas os álbuns Black Soul Brother de Miguel de Deus, Miragem dos Lobos, Edison Machado É Samba NovoO Som do Meirelles e Os Copa 5, Lágrimas Azuis do Impacto 5, Karma de Jorge Amiden, Luiz Junior & Alen Terra, entre outros, só para ficar na música brasileira. O fato é que colecionar discos hoje em dia se tornou uma missão quase impossível, dado à valorização dos bolachões e aos valores estratosféricos exercidos no mercado bolha. E dá-lhe falência!

UM – Quais são aqueles vinis do seu acervo que voce salvaria em caso de um incêndio residencial [bate na madeira três vezes!]?

MA – Ô loco! Saravá, pé de pato mangalô três veis! hehe Deixa eu pensar… Acho que ia direto na coleção do Zappa. Duro seria carregar os mais de 100 LPs do acervo zappatista em meio ao incêndio infernal. Ou então pegava alguns que eu adoro como os do Keef Hartley Band, do Itamar Assumpção, uns Krautrock da vida, os Parliament / Funkadelic, todos do Savoy Brown, do Gentle Giant, dos Kinks, do John Mayall, do Roy Buchanan, dos Beatles… sei lá, pensando bem isso não ia dar certo. Provavelmente eu não arredaria pé do antro-bolha e arderia em chamas, imponente, segurando nas mãos o compacto Fire, do Arthur Brown. Pô, tá muito trágico esse papo, vamos tratar de amenidades. Castiga!

UM – Qual vinil é o seu sonho de consumo?

MA – Essa obsessão, obviamente, sempre recai para os originais de época. Um só especificamente não tem, e sim vários deles, hehe. Tem álbuns que persigo há tempos e que são verdadeiros sonhos de consumo. Para não ficar em cima do muro vou citar 5 que estão na minha wishlistCoisas (1965) do maestro Moacir Santos; A Banda Tropicalista do Duprat (1968); Aeroblus (1977), único registro do power trio formado por Pappo, Alejandro Medina e Rolando Castello Júnior; Wazoo (2007), triplo do Zappa; e On Stage do Jorge Ben, duplão gravado no Japão com o Trio Mocotó. Eles aparecem de vez em quando, mas sempre custando o preço da alma. Quem sabe um dia…

UM – Você é uma das maiores autoridades de Frank Zappa. Agora vem uma sequência de perguntas sobre o Zappa. Como começou a sua relação com ele? Você pode explicar ao nosso leitor neófito em Zappa o que faz dele um gênio sem igual na história da música? Poderia falar também do Zappa “pensador”? O cara adiantou MUITA coisa, sobretudo sobre a Indústria do entretenimento, né?

MA – Sou apenas um colecionador e pesquisador musical fascinado pela obra do Zappa. Eu comecei a me interessar por Zappa nos anos 80 escutando álbuns como ApostropheBongo FurySheik YerboutiShip Arriving Too Late to Save a Drowning Witch e Them or Us. Provavelmente foram as minhas primeiras aquisições zappatistas em vinil. Daí em diante foi vício puro. Zappa era mesmo genial: compositor, cantor, multiinstrumentista, arranjador, maestro… Vanguardista por natureza, sempre trilhou por diferentes vertentes musicais, seja no erudito, na música experimental, no jazz-rock, R&B, hard rock, progressivo, blues… Zappa era um visionário e estava muito à frente do seu tempo. Polêmico, ousado, sarcástico e revolucionário, lançou diversos álbuns na sua carreira, somando mais de 60 títulos em 27 anos, sempre escoltado por músicos de primeira linha. Freak Out, play de estreia com os Mothers of Invention, foi o primeiro álbum duplo e conceitual gravado por uma banda de rock, trazendo inovações sonoras surpreendentes e composições ousadas, com muita tiração de sarro e sarcasmo explícito à cultura e política norte-americanas da época. O pensador irônico, com humor corrosivo e sem papas na língua já dava as caras desde cedo. Como ele mesmo dizia “Minha música é como um cinema para os ouvidos”. Uma frase para a posteridade: “A maioria das pessoas não reconheceria boa música nem que ela viesse mordê-las na bunda.” Zappa rules!

UM – Qual o seu disco favorito dele? Por quê?

MA – O meu predileto ainda é o Hot Rats, lançado em 1969. Quando escutei o disco pela primeira vez fiquei em transe, admirado com as nuances sonoras. É um dos álbuns pioneiros na corrente jazz-rock, com altas orquestrações e instrumentações, composições e arranjos primorosos criados pela mente brilhante do maestro narigudo. E claro, como de praxe, acompanhado por ótimos instrumentistas: Ian Underwood nos sopros e teclados; Don “Sugarcane” Harris e Jean-Luc Ponty nos violinos; Max Bennett e Shuggie Otis nas linhas de baixo; Paul Humphrey, Ron Selico e John Guerin nas baquetas; e Don Van Vliet, vulgo Captain Beefheart nos vocais alucinados de Willie the Pimp. Sem falar das maquinações guitarrísticas do Zappa. Esse disco abriu a minha cabeça para o jazz, o fusion, a música instrumental e as big bands. Disco da vida!

UM – E qual o que voce considera mais fraco?

MA – Não curto muito o álbum Francesco Zappa, de 1984. Trata-se de uma espécie de tributo ao desconhecido compositor italiano de música de câmera que viveu no século XVIII. São novas interpretações das peças eruditas do musicista homônimo, com Mr. Zappa usando e abusando do Synclavier, uma espécie de sintetizador eletrônico. Tem quem goste deste disco, mas não é algo que alegre o meu dia. Mais indicado para um almoço de Natal ou como música ambiente no consultório médico, hehe. Outro registro onde Zappa mergulha de cabeça no Synclavier

é o Jazz From Hell, de 1988, que inclusive lhe rendeu um Grammy, o único em sua carreira. Também está longe dos meus favoritos, apesar de melhorar a cada nova audição. Nesta fase, Zappa se empolgou tanto com o Synclavier que chegou a declarar que abandonaria a guitarra de vez e passaria a tocar em definitivo com o novo brinquedinho. Para alegria dos zappeiros, esse fato não se confirmou. Ufa!

UM – Qual disco dele vc recomendaria para uma pessoa que nunca escutou Zappa?

MA – Zappa, definitivamente, não é o tipo de som que agrade a todos os ouvidos. Acho que álbuns como Over-Nite SensationApostropheOne Size Fits AllSheik Yerbouti ou os volumes do Joe’s Garage são bem acessíveis. Mesmo os mais jazzísticos como Waka/JawakaThe Grand WazooBurnt Weeny Sandwich e o próprio Hot Rats são altamente indicados aos bons ouvidos. Agora, discos mais experimentais como Lumpy Gravy (1968), Absolutely Free (1967) ou Uncle Meat (1969), por exemplo, podem assombrar a vizinhança. Cuidado! Lógico que isso varia de acordo com o gosto da pessoa. Para alguém que aprecia música erudita, indicaria obras como London Symphony Orchestra Vol. I & IIThe Yellow Shark ou Civilization Phaze III. Mas tudo é relativo. Se der liga e a pessoa curtir os básicos, aí terá pela frente um universo musical a ser explorado.

UM – O Zappa também foi um grandíssimo produtor. Você pode falar um pouco da trajetória dele nessa área, os discos mais relevantes que ele produziu?

MA – Mr. Zappa produziu a maioria dos álbuns que editou, tanto os solo, como os do Mothers of Invention. Com o selo Bizarre Records lançou os primeiros discos do Alice Cooper. Produziu o Trout Mask Replica do Captain Beefheart & His Magic Band, um clássico incompreendido da música estranha e experimental. Produziu o álbum Permanent Damage, único registro das garotas do GTO’s, com participação dos comparsas do Mothers e guitarras de Jeff Beck, Ry Cooder e Lowell George. Outro play que conta com produção zappatista é o For Real do obscuro combo Ruben and The Jets. Zappa também conduziu as gravações do álbum Good Singin’ Good Playin’ do Grand Funk Railroad, com um resultado bem bacana. Também produziu a estreia do filho Dweezil Zappa no disco Havin’ A Bad Day, em 1986. Deve haver outras produções zappatistas que estou esquecendo. Vale lembrar que 1981, Zappa fundou o selo independente Barking Pumpkin Records e passou a lançar seu discos através dele, inclusive relançando toda a sua discografia até então produzida. Sim, Zappa era um compositor/produtor maníaco e incurável.

UM – Tanto Miles como Zappa transcenderam seus estilos e elevaram ao inimaginável. É possível fazer uma comparação entre os músicos? Quais as diferenças entre os dois? Afinal, qual é o maior na sua opinião?

MA – É impossível dizer qual é o maior, pois estamos falando de dois monstros sagrados da música, dois loucos transgressores, dois mestres inovadores e geniais. Miles Davis assombrou o mundo com o seu trompete, foi um autêntico camaleão do jazz e por suas veias correu a magia do bebop, do jazz modal, do cool jazz, do hard bop, do jazz-rock, do jazz-funk e do fusion. Seu álbum Kind of Blue, de 1959, é álbum de jazz mais influente de todos os tempos. A fase elétrica – que começa por volta de 1968 e segue até meados dos anos 70 – é sensacional. Em sua trajetória esteve cercado de músicos do naipe de John Coltrane, Herbie Hancock, Tony Williams, Wayne Shorter, Ron Carter, Sonny Rollins, Horace Silver, Art Blakey, Joe Zawinul, Chick Corea e John McLaughlin, entre outros. O Príncipe da Escuridão também foi um dos primeiros a fundir o jazz com o rock. Consagração total. Frank Zappa também trilhou por caminhos musicais diferentes, indo do rock ao blues, do doo-wop ao free-jazz, do experimentalismo à música erudita. Seus comparsas também eram músicos extraordinários: Captain Beefheart, Napoleon Murphy Brock, George Duke, Don ‘Sugarcane’ Harris, Jean-Luc Ponty, Ian e Ruth Underwood, Ansley Dunbar, Lowell George, Terry Bozzio, Adrian Belew, Ike Willis, Ray White, Steve Vai… Um maestro, compositor e instrumentista fenomenal. Adoro o legado de ambos. Não à toa, são dois dos músicos que eu mais possuo discos na coleção. Quando vejo o que fizeram pela música, aí noto mais semelhanças do que diferenças entre eles. Duas das mentes mais brilhantes e criativas da história da música universal. Um brinde celestial aos dois.

UM – Quem seria um Zappa brasileiro genérico (ou quem chegou mais próximo)?

MA – Zappa foi único, mas comparações são fatais. O Arrigo Barnabé quando lançou o Clara Crocodilo foi chamado pela crítica de Zappa brasileiro. O Tom Zé, vez ou outra, é comparado ao Zappa pelos gringos. Acho que rolam influências, mas a sonoridade e as instrumentações são singulares. Zappa brasileiro por Zappa brasileiro, fico com o pessoal do Central Scrutnizer Band ou o Let’s Zappalin do guitarrista Rainer Tankred Pappon. Bandas brazucas que tocam Zappa com extrema competência.

UM – Qual música do Zappa voce escolheria para tocar no seu enterro?

MA – Olha, se é para chorar de vez Sleep DirtHere Lies Love ou Uncle Remus são de rasgar o coração. Se é para emancipar as trombetas celestiais, The Gumbo VariationsBig Swifty ou Peaches en Regalia. Para queimar de vez no inferno, The Torture Never StopsMuffin Man ou Sexual Harassment In the Workplace. Para ir direto ao reino dos céus, vou de Black NapkinsWatermelon In Easter Hay ou Village of the Sun. Tem que ver o estado de espírito cadavérico com o qual vou me encontrar no dia de meu finado, hehe.

UM – Você tem um blog que traz discografias fantásticas. Você pode falar um pouco sobre esse trabalho?

MA – Sim, é o Sinister Salad Musikal. Aliás, este ano completo 10 anos de postagens sinistras. No início escrevia algumas resenhas de discos e, em 2009, criei uma seção chamada Sinister Vinyl Collection com o intuito de socializar o acervo e fotografar os discos da minha coleção. Posto as imagens das capas, contracapas, capas internas e encartes e complemento com a ficha técnica dos discos e vídeos. Já cliquei perto de 2 mil LPs, o que dá 1/3 da coleção. Tem muito chão pela frente. Ultimamente, com a correria do dia a dia, tenho postado pouco, mas todo mês eu atualizo o blog e publico alguns disquinhos da coleção sinistra. Quero voltar a postar com maior frequência, quem sabe ainda este ano.

UM – Marco, muito obrigado pela sua participação no Coluna Blues Rock. Sério mesmo, quando crescer quero ter apenas 10% do seu conhecimento musical. Deixo esse espaço para o seu recado final ou qualquer recomendação que queira… Castiga!

MA – Eu que agradeço pelo convite, Ugo. Você é um cara que manja pacas de música, tá só na defensiva que eu tô ligado, hehe. O recado aos que gostam de música é o mesmo de sempre: ouçam estilos musicais diversos, músicos e bandas de todos os países, busquem as novidades em cada estilo, garimpem obscuridades do século passado. Sejam curiosos e aumentem a sua bagagem musical. Abraços gerais!

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